sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Uma abortista convicta. Por Reinaldo AZEVEDO


Eis uma notícia que requer as luzes de Eleonora Menicucci, a abortista convicta

Escrevi aqui outro dia um longo artigo sobre o aborto e afirmei que a tese de que ele é expressão da libertação das mulheres é moral e historicamente mentirosa. Está aqui. Demonstrei que a interdição da prática, nos primórdios do cristianismo, protegia as mulheres. Nos dias de hoje, observei que a China usa o aborto legal — somado ao ultrassom — para impedir o nascimento de meninas.
Pois bem. A Folha de ontem traz um texto da Agência EFE que deveria ser lido atentamente pela ministra Eleonora Menicucci, uma abortista fanática — segundo uma entrevista concedida em 2004, ex-aborteira também. Leiam. Volto em seguida.
Clínicas britânicas fazem aborto de grávidas que rejeitam sexo do bebê
Clínicas particulares britânicas estão aceitando interromper a gravidez de mulheres que desistem de ter o bebê quando sabem de qual sexo ele será. O procedimento é realizado principalmente quando o feto é de uma menina, afirma o jornal “The Daily Telegraph” nesta quinta-feira. A reportagem do jornal fez uma reportagem com uma câmera escondida em que mostra como médicos de hospitais particulares consentem fazer abortos motivados unicamente pelo sexo do bebê. A prática é ilegal no Reino Unido. Em declarações ao “Telegraph”, o ministro da Saúde, Andrew Lansley, da linha conservadora, expressou preocupação e disse que dará início a uma investigação urgente sobre o assunto.
Acompanhados de grávidas, os repórteres participaram de consultas ginecológicas em nove centros de saúde particulares do Reino Unidos que permitiam a interrupção da gravidez pelas mães não estarem satisfeitas com o sexo do feto. Em três clínicas, os médicos cobrariam entre 240 a 760 euros por um aborto. Uma delas ofereceu a falsificação dos papéis do procedimento. Em um dos casos, uma grávida de oito semanas explicou à médica de uma clínica de Manchester, no norte da Inglaterra, que queria interromper a gravidez porque teria uma menina. A especialista concordou. Em outro, a grávida de um feto masculino de 18 semanas marcou um aborto em uma clínica londrina sob o pretexto de que queria uma menina pois já tinha um menino.
Uma lei britânica de 1967 estabelece a interrupção de gestações de até 24 semanas se a saúde física ou mental da mãe estiver em risco, mas nunca para escolha do sexo do bebê. Em 2010, Inglaterra e Gales responderam por 189.574 abortos. O número é 8% superior que dez anos atrás. Em 2007, um estudo da Universidade de Oxford indicou que, entre 1969 e 2005, aumentaram os casos de escolha do sexo do bebê por meio de abortos, principalmente nos nascimentos de meninas entre a comunidade hindu que vive no Reino Unido.
Voltei
Pois é, tudo como eu queria demonstrar. O aborto, obviamente, em boa parte do mundo, é só mais uma agressão às mulheres, mais uma forma de discriminação.
Por Reinaldo Azevedo

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